Dr. Romolo Cuppari & Dra. Adriana Cuppari

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Inimigos em ação


As bactérias da gengiva entram na circulação sangüínea e fazem muitos estragos.

Doenças cardiovasculares e derrame
São 2x mais comuns em pessoas com problemas gengivais, que podem ter as válvulas cardíacas inflamadas pelas bactérias.

Partos complicados

Grávidas com doenças periodontais têm uma probabilidade 7x de ter bebês com baixo peso.

Diabete
As substâncias resultantes das inflamações destroem células pancreáticas, reduzindo a produção de insulina.


Doenças respiratórias

Rinite, sinusite, pneumonia, enfisema, abscessos e doença pulmonar obstrutiva crônica podem ser causados ou agravados por essas bactérias da boca.



75% da população maior de 25 anos de idade apresenta doenças nos tecidos de sustentação dos dentes

Cuide da sua gengiva


75% da população adulta tem algum tipo de doença periodontal. Pode ser uma gengivite, que ataca só a gengiva, uma periodontite crônica, em que até o tecido ósseo é afetado, ou mesmo manifestações mais sérias que resultam de doenças sistêmicas, como o diabete. Se a coisa se agravar, você acabará perdendo um ou mais dentes.
Na maioria dos casos,
não há nenhuma dor para disparar o alarme.
E é aí que mora o perigo. Os pacientes deixam para procurar ajuda apenas quando o problema piora demais. Uma grande preocupação dos especialistas é a relação da doença periodontal com outros males até mesmo os cardíacos. "Muitas infecções surgem ou se agravam quando a gengiva não é tratada".



Referência: Revista Saúde.
AIDS pela Boca

Pode ser o primeiro caso de transmissão do vírus da Aids durante um beijo prolongado.

Foi divulgado pelo Centro de Prevenção e Controle de Doenças de Atlanta (CDC), nos EUA. Atenção: isso não quer dizer que a contaminação se deu pela saliva. Ao contrário, a hipótese mais provável é que a transmissão tenha ocorrido porque os dois parceiros tinham periodontite - doença que afeta a região em torno dos dentes e provoca sangramento das gengivas.







Assim, o vírus teria sido transmitido através do sangue. O casal era acompanhado por pesquisadores do CDC desde 1992: o rapaz é soropositivo e a moça acaba de descobrir que foi contaminada entre julho de 1994 e julho de 1995.


Segundo os médicos, os dois só mantinham relações com camisinha e evitavam sexo oral. Testes de laboratório confirmaram que o vírus encontrado na mulher é geneticamente idêntico ao de seu parceiro, descartando a hipótese da contaminação ter se dado por uma terceira pessoa.
Ele contou que sua gengiva sempre sangrava quando usava fio dental e que fazia isso à noite, antes de se relacionar sexualmente.


O beijo nunca foi considerado uma atividade de risco e não há registro de contaminação pela saliva. Para Carlos Alberto Moraes de Sá, responsável pelo programa de combate à Aids do Hospital Gafrée Guinle, do Rio de Janeiro, a contaminação pela boca é muito rara porque essa região é no ser humano uma das mais resistentes à infecção.



Fonte: Revista Isto é.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Aparelho?? Por que?? Qual o melhor momento??


A Ortodontia é uma especialidade da odontologia que corrige a posição dos dentes e dos ossos maxilares posicionados de forma inadequada. Algumas pessoas apresentam algum tipo de maloclusão, essas alterações além de acometer a estética do sorriso muitas vezes prejudicam a estética facial. O mal posicionamento dental que em alguns casos pode ser hereditário ou provocado por traumas como o hábito de succção de dedos, crianças que passam longos períodos fazendo o uso de mamadeiras ou chupetas, acabam que provocando um desvio da formação dos dentes na cavidade bucal e das estruturas ósseas da face. É importante ressaltar que na Ortodontia há diversas épocas para o profissional especializado intervir nessas ações para conseguir um tratamento precoce (com uso de aparelhos ortodônticos fixos ou removíveis).
Assim quando a pessoa adquire a idade adulta o tratamento pode ser ortodôntico com aparelhos fixos ou ortodôntico conjugado com um tratamento cirúrgico na qual chamamos de cirurgia ortognática. Nem todos os casos são encaminhados para a cirurgia ortognática, mas vale a pena lembrar que quanto mais rápido a ação do ortodontista, menos traumático será o tratamento.
 De acordo com Dr. Romolo Cuppari: “Atualmente no mundo ‘ortodôntico` há diversas técnicas de tratamento, assim como uma ampla variedade de marcas e tipos de aparelhos, na qual apenas o profissional capacitado terá a condição de avaliar cada caso individualmente para realizar o plano de tratamento adequado para cada tipo de maloclusão.”

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Piercing na língua pode levar ao câncer


As complicações independem das condições de higiene na colocação. O uso de piercing nos lugares mais inusitados é muito atraente para a maioria dos jovens. A língua é uma das partes escolhidas. Mas a brincadeira pode custar caro, ameaçando as funções do músculo (tanto na deglutição e/ou fala).

         "Se levarmos em consideração que a língua é formada por um músculo, com nervos e vasos sanguíneos, torna-se óbvio que a sua perfuração trará conseqüências ao indivíduo. Sendo a cavidade bucal um ambiente úmido, com temperatura relativamente constante e que abriga mais de 300 espécies de bactérias, fungos e vírus, o resultado de qualquer ferida mais profunda será agravado por essas condições", explica a cirurgiã-dentista Adriana Dias Cuppari.

         Os principais problemas que podem ser enfrentados por quem opta pelo piercing na língua são:
* Fratura dental;
* Retração e destruição gengival;
* Úlcera traumática: lesão dolorosa que tem como principal exemplo a afta;
* Granuloma piogênico: tumor vascular benigno que sangra facilmente;
* Leucoplasia: mancha ou placa esbranquiçada aderida à superfície da língua, potencialmente cancerizável;
* Papiloma: tumor epitelial benigno na forma de verruga;
* Displasia epitelial: alteração da camada que recobre a língua;
* Fibroma: tumor benigno do tecido conjuntivo.

         Além disso, muito se fala do potencial carcinogênico do trauma na mucosa bucal. Já se sabe que o câncer bucal é uma doença multifatorial e que o trauma está presente em vários casos. Portanto, não se pode descartar nem afirmar a existência dessa associação. "Vale lembrar que hábitos nocivos, como o uso de álcool e fumo, aumentam a incidência desses malefícios", alerta a dentista.



         É importante salientar que essas conseqüências independem das condições de higiene em que são colocados os piercings. "Elas podem ocorrer mesmo que os piercings sejam colocados em locais que seguem rigorosas normas sanitárias. Portanto, os jovens devem ser orientados no sentido de não utilizarem esse adorno em razão de suas implicações já conhecidas", diz a dentista.

Protetor Bucal??Quando usar??Quem deve usar??





 

Protetor bucal é um aparelho que se encaixa nos dentes para protegê-los de qualquer tipo de impacto. Devem ser usados sempre que a pessoa participa de atividades esportivas que envolvam a possibilidade de quedas, contatos físicos bruscos ou choques com objetos voadores, tais como futebol, basquetebol, beisebol, rugby, hóquei, skates, ginástica, ciclismo ou qualquer atividade que possa produzir ferimentos na área da boca.
Os protetores bucais geralmente cobrem os dentes superiores e são projetados para evitar a fratura de dentes, corte nos lábios ou qualquer outro dano à boca.
A despeito dos riscos a que estão expostos, os atletas não são muito conscientes da importância do uso dos protetores bucais. No Brasil, o equipamento tem seu uso restrito a praticantes do boxe e algumas lutas marciais, enquanto nos Estados Unidos e em países europeus seu uso junto com os demais equipamentos de proteção é lei para grande parte das competições esportivas. No futebol, por exemplo, vários jogadores que fazem uso do aparelho ortodôntico já utilizam protetor por saber que são mais visados dentro de campo, e que os choques durante a partida podem provocar cortes e problemas de maior gravidade. Em outros esportes, como o vôlei de quadra, a ocorrência de acidentes tem levado à mesma preocupação. O uso desse pequeno equipamento é a única forma de proteger a boca durante a prática de esportes. Segundo a Academia Norte-Americana de Odontologia Desportiva, o uso de protetores bucais na prática esportiva reduz em até 80% o risco de perda dentária.

Os protetores bucais são feitos de material plástico flexível ou material laminado que protege os dentes, lábios, bochechas e língua. É muito importante que as crianças e adultos que praticam esportes usem protetores bucais.
Tipos de protetores bucais:
Existem quatro tipos de protetores bucais usados por crianças e adultos nas atividades esportivas:
    * Protetores comuns: Podem ser usados sem qualquer preparação. São vendidos feitos nos tamanhos pequeno, médio e grande em lojas de artigos esportivos. Em geral, deterioram-se rapidamente e precisam ser substituídos durante a temporada de esportes.
    * Protetores moldáveis em água quente: São aplicados aos dentes por pressão depois de serem fervidos em água durante um certo período de tempo.
    * Protetores feitos sob medida: Esta opção pode ser oferecida aos pacientes pelo dentista. Ele faz um molde dos dentes do paciente e o protetor é fabricado a partir do molde. Este tipo de protetor bucal cobre todos os dentes e pode ser mais caro do que os protetores comuns ou moldáveis em água quente.
    * Protetores laminados por pressão: Este tipo de protetor pode oferecer benefícios na proteção bucal. São mais espessos e protegem contra lesão e concussão dentária. Podem ser ajustados e personalizados pelo dentista e são mais caros do que os protetores feitos sob medida.
Independentemente do tipo, os protetores duram em média um ano. Pedem cuidados específicos como o modo de lavagem, que deve ser feita com água corrente após o uso, e o modo de armazenagem, em estojos apropriados.

Converse com seu dentista a respeito dos protetores bucais e da eficácia de cada tipo na redução dos traumatismos. Se você for um atleta, considere a opção dos protetores sob medida ou laminados por pressão, feitos exclusivamente para você.

Fio Clean Paste Whitening


Descrição
A nova linha de fios dentais Clean Paste JOHNSON & JOHNSON REACH® vai além da remoção da placa bacteriana. O Clean Paste tem uma exclusiva fórmula Freshmint, por isso possui muito mais sabor que outros fios, dando uma sensação de frescor similar ao creme dental. O fio também possui a tecnologia de entrelaçamento Expansion Plus¿, que promove a expansão do fio ao entrar em contato com a superfície interproximal dos dentes, promovendo remoção de até 40% a mais da placa bacteriana. O Clean Paste Whitening possui Sílica, substância removedora de manchas, ajudando a clarear os espaços entre os dentes.

Indicação
Uso adulto.

Modo de Usar
Retire cerca de 50cm de fio. Enrole as extremidades nos dedos médios. Prenda o fio esticado entre o polegar e o indicador, mantendo um pequeno espaço. Deslize o fio entre os dentes, penetrando um pouco na gengiva. Curve o fio formando um C, envolvendo o dente, e deslize entre o dente e a gengiva.

Composição
Polipropileno entrelaçado, Cera Microcristalina, Aroma, Sílica, Sacarina Sódica.

Fio Dental Clareador


O novo fio dental é recoberto com uma cera composta por dióxido de silício, a mesma substância abrasiva das pastas clareadoras.
Chega ao mercado brasileiro o primeiro fio dental que promete a um só tempo remover a placa bacteriana e clarear o espaço entre os dentes, de onde as manchas teimam em não sair.

Fabricado pela Johnson & Johnson, o produto tem um formato achatado, como o das fitas dentais.

"Quanto maior a área de contato, maior a redução da placa e a ação clareadora", explicou o pesquisador Emilson Ismael Neto.

Um estudo clínico realizado na University Park Research Center, em Indiana, Estados Unidos, aponta que o uso regular desse fio reduz em 26% as manchas extrínsecas, aquelas causadas pelo pigmento do café, refrigerantes escuros e cigarro.

Para os resultados aparecerem, é preciso usá-lo diariamente pelo menos por duas semanas.

Referência: Revista Saúde
 
 

Exame de saliva pode detectar o HIV


Segundo estimativas do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), um em cada quatro dos 900 mil infectados pelo HIV nos EUA não sabe que está contaminado pelo vírus.

Com o objetivo de testar a eficácia da detecção do vírus HIV na saliva, pesquisadores de Atenas, na Grécia, realizaram investigação com três diferentes métodos de análise (ELFA, ELISA e PCR).

Participaram do estudo 68 indivíduos, sendo 34 portadores do vírus e 34 pessoas saudáveis, utilizadas como controle.
Foram realizados testes com a saliva e com amostras de sangue de todos os participantes.

Os resultados do estudo mostraram que, comparados com os controles, os indivíduos portadores tinham duas vezes mais problemas de saúde bucal, incluindo doença periodontal.

Os testes mostraram que a exatidão da detecção do anti-HIV na saliva é entre 97,1 e 100%, comparada com os testes no sangue.
Este tipo de teste poderia ajudar no controle epidemiológico da doença, encorajando mais pessoas ao exame e facilitando a entrega do resultado.
A pesquisa foi publicada na revista European Journal of Oral Sciences.


Fonte: European Journal of Oral Sciences, Volume 114, Issue 3, Page 175, June06 (Bibliomed).